Em um
lindo dia de sol, onde eu estava firme e segura que nada iria me abalar e nada
me faria de novo sentir aquele vazio dentro de mim, é, porque é assim que eu
chamo o que sinto por você, VAZIO.
Enfim
nesse dia onde esse vazio não me pertencia eu escuto uma simples pergunta que
me fez desmoronar em segundos.
-Vem cá,
porque não liga pra ele?
Milhões
de bons e óbvios motivos passaram pela minha cabeça, mas nenhum deles foi minha
resposta, não consegui porque no fundo eu realmente queria que alguém
perguntasse isso mesmo que me doesse eu queria realmente saber o porquê de não
ligar e então respondi:
- E vou
falar o quê?
- Vai falar:
oi, tudo bom?Nossa quanto tempo né? ; Pronto só isso e ver o desenrolar da
conversa.
Acredite
isso entrou de uma forma na minha mente que me deixou atordoada por segundos e
eu realmente cheguei a cogitar a ideia de ter essa burra recaída e em seguida
fui firme, tinha que ser é o mínimo que tenho que fazer ser FIRME.
E disse: -
Não irei ligar, ele sabe onde eu moro, sabe meu numero, ele tem meu coração
será que ele é tão burro ao ponto de não saber de tudo isso? Se ele quiser ele
que venha atrás eu não farei mais esse papel medíocre de figurante na vida de alguém.
Mas esse dialogo
não foi tão simples assim isso aconteceu no inicio da semana e em pleno sábado
cá estou eu, pensando e vendo as fotos daqueles desgraçado, tentando imagina o
que ele tá fazendo de tão bom que nem ao menos me liga para saber se eu to
sobrevivendo sem ele.
Eu odeio perguntas, alias até
gosto, mas causa um efeito tão cruel dentro de uma pessoa que não sabe o que fazer
uma confusão de sentimento que só o meu pobre coração é capaz de compreender a
imensidão desses efeitos. Sonhos conturbadores, desejos avassaladores, socos
sequenciais no estomago e uma dor de cabeça terrível, mas tudo sintomas psicológicos,
tudo sintomas de saudades causadas apenas por uma pergunta, pergunta essa que
tenho a resposta certa, mas ainda sim prefiro erra só para escutar sua voz.
Escrito em 10.11.2012 por Adélia Moraes.
Escrito em 10.11.2012 por Adélia Moraes.
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